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  1987
  Galeria de Fotos 1987
     
   
     
 
Madagáscar foi o destino escolhido para a edição de 1987 do Camel Trophy. Localizada no Oceano Índico, ao largo da costa de Moçambique, possui uma grande variedade de condições de clima, terreno e paisagem, bem como de fauna e flora. Com um clima muito variado, húmido a nordeste (onde existem áreas de floresta tropical) e seco a sudoeste (chegando mesmo a haver deserto), foi mais um palco ideal para os desafios propostos aos participantes.

O veículo utilizado foi, novamente, o Range Rover. No entanto, o modelo escolhido, de 5 portas, era alimentado pelo novo motor 2.4 TD, fabricado pela italiana VM Motori.

A equipa estreante era, desta vez, oriunda da Turquia.

A partida foi dada a 26 de Março em Antsiranana, no Norte da ilha. Até 1975, esta cidade chamava-se Diégo-Suarez, em homenagem ao navegador e explorador Português do séc. XVI Diogo Soares, que visitou a ilha em 1543.

Um total de 21 veículos, 14 de participantes e 7 de equipas de apoio, iniciou a sua viagem de 18 dias e cerca de 2250km, que terminaria na ponta oposta da ilha, em Fort Dauphin, no Sul.

Pela primeira vez, os elementos da imprensa que cobriram o evento, puderam acompanhar os participantes nos seus veículos.

As jornadas iniciais decorreram sem grandes dificuldades, fazendo a caravana avançar rapidamente até ao interior do país, onde encontraram uma vegetação cada vez mais densa. A isto, juntaram-se as dificuldades acrescidas de caminhos destruídos pelas recentes chuvas e ataques constantes de mosquitos.

Três dias após a partida, a 29 de Março, a caravana chega a Antsohihy, onde se realiza a primeira Tarefa Especial. Esta consistia em percorrer uma distância de 80 metros de lama, em menos de 4 minutos. A equipa Britânica foi a vencedora.

Depois de 600km, começaram os verdadeiros obstáculos: buracos de lama com mais de 1 metro de profundidade, precipícios, caminhos fechados pela densa florestação, etc. A equipa Francesa partiu o diferencial e grade do tejadilho da equipa das Ilhas Canárias soltou-se num grande desnível e os bidões de água e gasóleo caíram na lama.

Já perto de Mandritsara foi realizada a segunda Tarefa Especial. Foi uma típica prova de orientação contra relógio, onde era necessário percorrer, durante a noite, uma distância de 40km. A equipa vencedora foi a dos Estados Unidos da América.

O dia seguinte foi acompanhado de novas chuvas, que destruíram caminhos e pontes, tendo as equipas de dedicar algum tempo à construção de pontes improvisadas com troncos. No entanto, nem sempre isso foi possível. Uma das travessias necessárias chegava aos 200 metros, tendo obrigado os participantes a procurar alternativas, para chegar a Andilamena. Nesta altura, a viatura da equipa médica sofreu um grave acidente, capotando.

Devido às dificuldades entradas e ao atraso acumulado, algumas provas especiais foram canceladas e outras alteradas.

A terceira Tarefa Especial era simples: efectuar a maior distância possível na lama, sem utilizar o guincho. Foi vencida pelos Alemães.

A pior Tarefa Especial, para os Range Rover, foi a subida de uma rampa, no menor tempo possível. Aqui, os diferenciais sofreram bastante, tendo 5 veículos partido, pelo menos uma vez, esta importante peça mecânica. O resultado foi a falta de peças de reposição. Mas, com maior ou menor dificuldade, todas as equipas conseguiram reparar as suas viaturas e puderam continuar em prova. Outra Tarefa Especial consistia em retirar as viaturas de uma zona de lama, no menor tempo possível.

Perto de Manajary, foi necessário recorrer a umas balsas rudimentares, utilizadas pelos nativos, para atravessar um rio de grande caudal. Um a um, os 21 veículos foram passando, mas o atraso foi bastante grande, uma vez que a balsa demorava 45 minutos para efectuar a viagem de ida e volta.

À medida que seguiam para Sul, a paisagem ia-se modificando, tornando-se cada vez mais desértica. O perigo passou a ser as afiadas pedras que encontravam pelo caminho, capazes de causar estragos nos pneus.

Ao passar o Cabo de Santa Maria, avistaram-se as praias de Fort Dauphin. No dia 12 de Abril, deu-se a conclusão oficial da prova, com a atribuição dos prémios aos vencedores, na capital do Madagáscar, Antananarivo (também conhecida pelo seu nome Francês Tananarive).

Os acontecimentos registados durante as Tarefas Especiais provaram que estas foram inadequadas e incorrectamente planeadas. Os danos provocados nos veículos (e participantes) e o facto de não possibilitarem um julgamento e avaliação correctos, levaram a que se assistisse a uma “rebelião” dos participantes, durante a última Tarefa Especial. Algumas equipas chegaram a recusar participar na prova. As provas eram decididas ao longo do percurso, não havendo planeamento, preparação ou definição clara das regras. Devido a estes incidentes, as provas seguintes foram planeadas, predefinidas e regulamentadas pelos organizadores do evento.



 
  Galeria de Fotos Madagascar 87  
 
 
EVENTO:Madagascar
LOCAL: Madagascar - SudAfrica
TRAJETO: 2.252 km
PERCURSO:Diego Suarez - Fort Dauphin
VEÍCULO:
Range Rover TD
 
EQUIPES: 14
VEÍCULOS DE SUPORTE:
Land Rover 110  
RESULTADO DA PROVA:
Italia   Mauro Miele
Vincenzo Tota

USA   Don Floyd
Tom Collins

França   Fons van Oers
Gerrit Dammer

Espanha   Jaime Puig
Victor Muntane

Malasia   Halim Abdul Rahman
See Toh Ying Hee

Alemanha   Franz Alt
Jürgen Kelber

Brasil   Gilberto Castro
Paulo Bergamaschi

Japão   Toru Takahashi
Toshiharu Urabe

Inglaterra   George Bee
IIain Chapman

Suiça 10°   Jean-Pierre Falcy
Daniel Nicollier

Belgica 11°   Philippe Cousin
Frank de Dobbeleer

Ilhas Canarias 12°   Manuel Almeida
Carlos Penco

França 13°   Jacques Leopold
Thierry Pacaud

Turquia 14°   Metin Kap
Kazim Aya

Team Spirit Award
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